quarta-feira, 15 de abril de 2009

Quase nada


Sinto ser sombra da própria sombra
Resquício da última gota de lágrima
Solfejo de fantasma sem assombra
Um acidente que a vida se lastima.

Sufoco de suicida covarde
Brasa quase fria de fim de incêndio
Susto de ferida que nem arde
Lasca de asa da Mosca morta de terreno baldio.

Sou quase nada
Quase inexistente
fade do fim de balada
quase indiferente

Quase, certamente, “o quase” que poderia, com dízimas de talvez,
Ter sido um tudo pelo menos uma vez.

3 comentários:

Unknown disse...

Quase nada , mas que diz quase tudo oq sentimos em muitos momentos das nossas vidas.... muito bakana amiga.. PaRaBéNs!!!!!

Unknown disse...

Mas lembre-se que qualquer momento ruim nas nossas vidas serve de aprendizado e cabe a nós superar essas fases e enfrentar um novo período na vida... é assim q somos e assim q vivemos....

Bjus!

Gis Pereira disse...

Saudade da sua vida invadindo e contamindando a minha...
Saudade de você e seu jeito Tatássia de ser. Te amo!

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