terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Conselho da Avenida.



Momento que eu confiei
Semente do amor que eu fiz
No fundo do peito
O meu sofrimento caiu de joelhos
Foi-se embora a solidão.
O meu vilarejo,

Põem no samba a alegria
E na mesma rima
O seu coração.
Pobre oh ti sem harmonia

A apatia mudou o seu olhar
Foi-se embora pra Bahia
Mulher amada
E pôs a se queixar,
Que agonia!


Quero mais 500 carnavais
De valores ancestrais
Perdidos no tempo
Adeus realengo, pois já não tem jeito

Face a moeda irão se entregar.
Na minha memória
Outros tantos que virão
Outros nem todos sãos
Encontro por ai.

Quem sabe, talvez outro dia
Meu povo feliz a cantar
Por mares de avenidas
Lavar a alma
Sentir o sol clarear
A nossa vida,
É bonita, é bonita e é bonita!




Rafael Sacco



PS.:
Agradeço desde já pelo cantinho de poesia que me alegra em poder participar!
Um canto de harmonia sim, tal qual passárgada, manoel, noel, chico e vinicius também estavam lá.
Pois são poetas que me inspiram, e minha musa sim, essa sempre será Tatá!
Obrigado amiga, poetera, bailarina... meu patuá!



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